Decorar nomes e datas não é exatamente o meu forte, mas sou sensível à emoção de uma obra e isso faz-me gostar da arte e da sua história. Curiosamente, o meu primeiro trabalho, pós faculdade, foi a dar aulas de história da arte a alunos do ensino profissional numa escola do Porto. Estão a imaginar, não estão?! Há alguns meses a trás, ao receber uma mensagem de uma ex-aluna que me encontrou na redes sociais, percebi o quão especial e importante foi essa experiência para mim e para eles. Mas, deixando a minha história para outra altura, vou falar sobre a história do Impressionismo tão bem representada no museu d'Orsay.
Do caminho faz-se a história mas, perdoem-me os movimentos anteriores, vou avançar até ao Renascimento. O meu gosto pela pintura começa no século XV, com o Renascimento e o Barroco. O clássico Nascimento de Vénus, Sandro Botticelli, é logo o que me vem á cabeça. No alto Renascentismo surge o génio Leonardo da Vinci que dispensa apresentações! No barroco tenho como eleição Rambrandt e os seus jogos de luz misteriosos. Seguindo a cronologia, vem o Neoclássico que rompe com o rococó e trás consigo ideais clássicos e uma estética despojada de ornamentos românticos. E, acelerando um bocadinho, surge então Impressionismo.
O Impressionismo e mais tarde o pós impressionismo, foi uma corrente artística que nasceu no séc. XIX e marca o início de uma nova estética. O nome deriva da obra "Impressão: nascer do sol" de Claude Monet.
Monet, Manet, Renoir, Cézanne, Degas, Van Gogh, pintavam ao ar livre pois consideravam que a realidade é um resultado de luz e formas em constante mutação ao longo do dia. Procuravam retratar a realidade como uma soma de um todo, isto é, uma mistura de cores e luz que combinam entre si. As pinceladas que de perto fazem lembrar manchas, já ao longe incorporam um todo e criam formas e jogos de luz/sombra. Como qualquer movimento revolucionário, este pintores tiveram a sua estética criticada e foram mesmo denominados como os pintores renegados. Eles puderam viver com isso! :D
Do caminho faz-se a história mas, perdoem-me os movimentos anteriores, vou avançar até ao Renascimento. O meu gosto pela pintura começa no século XV, com o Renascimento e o Barroco. O clássico Nascimento de Vénus, Sandro Botticelli, é logo o que me vem á cabeça. No alto Renascentismo surge o génio Leonardo da Vinci que dispensa apresentações! No barroco tenho como eleição Rambrandt e os seus jogos de luz misteriosos. Seguindo a cronologia, vem o Neoclássico que rompe com o rococó e trás consigo ideais clássicos e uma estética despojada de ornamentos românticos. E, acelerando um bocadinho, surge então Impressionismo.
O Impressionismo e mais tarde o pós impressionismo, foi uma corrente artística que nasceu no séc. XIX e marca o início de uma nova estética. O nome deriva da obra "Impressão: nascer do sol" de Claude Monet.
Monet, Manet, Renoir, Cézanne, Degas, Van Gogh, pintavam ao ar livre pois consideravam que a realidade é um resultado de luz e formas em constante mutação ao longo do dia. Procuravam retratar a realidade como uma soma de um todo, isto é, uma mistura de cores e luz que combinam entre si. As pinceladas que de perto fazem lembrar manchas, já ao longe incorporam um todo e criam formas e jogos de luz/sombra. Como qualquer movimento revolucionário, este pintores tiveram a sua estética criticada e foram mesmo denominados como os pintores renegados. Eles puderam viver com isso! :D
Hoje, encontramos muitas das obras deste movimento no museu D’Orsay em Paris, a antiga estação
ferroviária Gare de Orsay. Um mundo! Enumerando algumas das obras, Le Déjeuner sur l'herbe, onde Manet pinta o Almoço na Relva e a polémica da nudez feminina perante homens vestidos, , Le Bal du Moulin de la Galette, onde Renoir pinta O Baile do Moinho da Galette, retratando o quotidiano burguês, as aulas de ballet de Degas (lindo!), o auto-retrato de Van Gogh, entre tantos outros!
É impossível ignorar o relógio gigante na ala principal e o relógio virado para o exterior com vista sobre Paris. Como se não bastasse, ainda é possível encontrar no Campana café, uma ambiência total à Irmãos Campana, os gigantes designers brasileiros dos anos 90´. Para quem estudou tudo isto em livros, ter ali ao vivo e a cores é uma mistura de sentimentos, uma bomba de oxigénio, quiçá uma alegria imensa!
Hoje, encontramos muitas das obras deste movimento no museu D’Orsay em Paris, a antiga estação
ferroviária Gare de Orsay. Um mundo! Enumerando algumas das obras, Le Déjeuner sur l'herbe, onde Manet pinta o Almoço na Relva e a polémica da nudez feminina perante homens vestidos, , Le Bal du Moulin de la Galette, onde Renoir pinta O Baile do Moinho da Galette, retratando o quotidiano burguês, as aulas de ballet de Degas (lindo!), o auto-retrato de Van Gogh, entre tantos outros!
É impossível ignorar o relógio gigante na ala principal e o relógio virado para o exterior com vista sobre Paris. Como se não bastasse, ainda é possível encontrar no Campana café, uma ambiência total à Irmãos Campana, os gigantes designers brasileiros dos anos 90´. Para quem estudou tudo isto em livros, ter ali ao vivo e a cores é uma mistura de sentimentos, uma bomba de oxigénio, quiçá uma alegria imensa!
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BG